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ღ мэмΘяιλى ૐ Ώ

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... isto é equilíbrio.
Tampouco é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente,para que revejamos a nossa vida... isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado ... isto é circunstância.
Solidão é muito mais que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos, em vão, pela nossa Alma !!!

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"Memórias no Tempo... Tempo de Memórias"

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maio 09, 2010

"Minha Mãe"


Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Tenho medo da vida, minha mãe.
Canta a doce cantiga que cantavas
Quando eu corria doido ao teu regaço
Com medo dos fantasmas do telhado.
Nina o meu sono cheio de inquietude
Batendo de levinho no meu braço
Que estou com muito medo, minha mãe.
Repousa a luz amiga dos teus olhos
Nos meus olhos sem luz e sem repouso
Dize à dor que me espera eternamente
Para ir embora. Expulsa a angústia imensa
Do meu ser que não quer e que não pode
Dá-me um beijo na fonte dolorida
Que ela arde de febre, minha mãe.

Aninha-me em teu colo como outrora
Dize-me bem baixo assim: — Filho, não temas
Dorme em sossego, que tua mãe não dorme.
Dorme. Os que de há muito te esperavam
Cansados já se foram para longe.
Perto de ti está tua mãezinha
Teu irmão. que o estudo adormeceu
Tuas irmãs pisando de levinho
Para não despertar o sono teu.
Dorme, meu filho, dorme no meu peito
Sonha a felicidade. Velo eu.

Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Me apavora a renúncia. Dize que eu fique
Afugenta este espaço que me prende
Afugenta o infinito que me chama
Que eu estou com muito medo, minha mãe.



Vinícius de Moraes

Mãe Terra e Mãe Mulher




Falar em Mãe é tão complexo quanto o universo,
Pois, Terra e Mulher se assemelham.
As duas são férteis e fecundas, Elas geram e reproduzem vidas.
Guardam a semente em seu ventre para germinar,
Esperando o seu próprio tempo para brotar.
Protegem em seus colos para crescer e dormir,
Amamentam plantas e gente até tornar-se independentes para reproduzir.
A você Mãe Mulher que lutastes pela conquista da Mãe Terra,
Tens o perfume das flores, dos campos a beleza e o sabor da Natureza.
Mãe é carinho, amor, alimento, exemplo e segurança,
É afeto, paixão, tranquilidade, paz e esperança.
Seus espaços não são limitados, o que te resta é acreditar,
Sois, a metade da sociedade, e a mãe de toda a humanidade.
Fostes tu que descobristes o cultivo agrícola, através da observação,
E na existência da espécie humana, tens influência em todas as evoluções.
Mãe da roça e da cidade, trabalhadora explorada chegou a hora de despertar,
Para romper com a opressão, submissão e preconceito,
é preciso sua força somar.
Pois, as mesmas mãos que afagam a terra e acariciam os seus filhos,
Também são capazes de empunhar o facão para cortar as cercas do latifúndio.
O mesmo olhar que aprecia atentamente seu filho crescer,
Sem vacilar faz ronda no acampamento para a repressão não surpreender.
O peito que esconde um coração dócil, meigo e amigo,
Também guarda a revolta e a indignação de viver numa sociedade excludente.
A mesma mulher frágil capaz de chorar junto com seu filho que chora de fome,
Também ousa em enfrentar o exército e
empunhar armas em defesa de seus direitos.
Aquela voz suave e macia que carinhosamente fica ninando o bebê até adormecer,
Também é capaz de dar o grito de guerra e se põe em prontidão para se libertar.
A mesma Mãe que carrega o feto em seu útero
para o nascimento de um novo Ser,
É o embrião que fermentará os sentimentos dos novos tempos da revolução.

de Clairton Buffon

Feliz Dia das Mães a todas as mamães sem frescura! 

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Mulherzinha Sem Frescura