abril 22, 2011
Fénix!

Sendo a única ave da sua espécie, não podia reproduzir-se, como acontece com todos os outros animais. Assim, quando pressentia o fim da sua vida, a Fénix recolhia plantas aromáticas, canela e cássia (Cinnamomum sp.) e também incenso (Boswellia sacra), para construir uma pira funerária sobre a qual se imolava. Do corpo carbonizado nascia uma nova ave que colocava os restos mortais da sua progenitora no interior de um tronco de árvore-da-mirra (Commiphora myrrha). A jovem ave iniciava, então, uma longa viagem até ao Templo do Sol, em Heliópolis (Egipto)e ao sobrevoar o altar do templo, a Fénix pairava para que os sacerdotes a reconhecessem, comparando-a com os desenhos existentes nos livros sagrados. Em seguida, a ave depositava o féretro da sua progenitora no altar, e os sacerdotes queimavam-no durante uma cerimónia solene. Terminada a cerimónia, a Fénix partia para a Etiópia, onde permaneceria, alimentando-se de gotas de incenso (Boswellia sacra), até que o ciclo da sua vida se cumprisse.
Tenho uma Fénix na minha vida, uma amiga maravilhosa: Bianca!
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