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Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... isto é equilíbrio.
Tampouco é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente,para que revejamos a nossa vida... isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado ... isto é circunstância.
Solidão é muito mais que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos, em vão, pela nossa Alma !!!

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"Memórias no Tempo... Tempo de Memórias"

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junho 25, 2007

"Afinidade"






A afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem ao tempo e ao depois...

A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos.

É o mais independente.

Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades.

Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido.










Afinidade é não haver tempo mediando a vida.

É uma vitória do adivinhado sobre o real.

Do subjetivo para o objetivo.

Do permanente sobre o passageiro.

Do básico sobre o superficial.

Ter afinidade é muito raro.

Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar.

Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas.

O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.










Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.

É ficar conversando sem trocar palavras.

É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.




Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para,

nem sentir por, nem sentir pelo.

Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado.

Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.

Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.

É olhar e perceber.

É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar.






Afinidade é jamais sentir por.

Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo.

Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.

Compreende sem ocupar o lugar do outro.Aceita para poder questionar

Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.



Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.

É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidades vividas.







Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação.

Porque tempo e separação nunca existiram.

Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar.

E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.








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